quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Conservação da Vida Selvagem

Conservar a vida selvagem é e sempre foi uma área de actuação imperativa para a existência humana. Só uma humanidade absolutamente alheada da ordem natural dos acontecimentos pode negligenciar a importância de preservar o ritmo do meio ambiente.

A preservação da fauna e da flora selvagem é, a nível global, uma ocupação que se impõe a qualquer estrutura organizativa de gestão de um território que inclua áreas em estado natural.

As consequências de uma negligência nesta ocupação são infalivelmente incalculáveis e irreversíveis, e afectam continuamente, em primeira mão, as populações com menos poder económico, social e político, mas atingem fatalmente toda a humanidade, como se verifica recorrentemente em acontecimentos muitas vezes catastróficos por todo o mundo.

A coexistência entre uma humanidade com maior desenvolvimento económico e social e o meio ambiente em estado de conservação e em enriquecimento não é de todo impossível. Exige porém uma alteração profunda e extremamente benéfica dos comportamentos humanos em relação à atitude que tem perante a sua própria existência e à posição que ocupa na sociedade e na própria natureza.

A ocupação da conservação da vida selvagem não pode estar apenas entregue a órgãos de governo, às ONG's ambientais ou a órgãos internacionais, mas sim a todos os acima referidos e mais a todos os membros de qualquer comunidade. Só assim se podem obter resultados que vão melhorar as condições de vida dessa mesma comunidade e restaurar o ritmo natural do meio ambiente.

Por todo o mundo se verificam as consequências causadas pela exploração desregrada, despropositada, e desmedida dos recursos naturais, da dizimação das espécies de plantas e animais, da desflorestação e da desertificação.

Em Portugal, a negligência no dever de conservar a vida selvagem leva ao aparecimento de problemas ambientais e económicos importantes que contribuem gravemente para a perda significativa na qualidade de vida dos portugueses, para a extinção de espécies portuguesas, a degradação genética da nossa fauna e flora, a deterioração dos meios de subsistência das populações rurais, e para a destruição dos terrenos e das paisagens que permitiriam um desenvolvimento humano em linha com as expectativas da população portuguesa.

Por este motivo o Partido pelos Animas e pela Natureza pretende ser um informador activo sobre o estado da Conservação da Vida Selvagem não só em Portugal como no mundo, referindo o que está e não está a ser feito na persecução desta actividade fundamental.

Uma comunidade informada pode alterar comportamentos, e assim modelar as estratégias económicas e industriais das estruturas empresarias e exigir um comportamento político responsável e inteligente dos órgãos de gestão do território no sentido de conseguir uma utilização competente e eficaz dos recursos de que dispomos para um desenvolvimento adequado, planeado e fundamentalmente correcto.



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