domingo, 26 de fevereiro de 2012

Lobos em destaque em Miranda do Douro
















Notícia publicada no Jornal O SOL, em 26 de Fevereiro de 2012.

Um conjunto de iniciativas, até domingo, em Malhadas, Miranda do Douro, tem como objectivos informar e desmistificar a «animosidade» criada em torno dos lobos.

O conjunto de acções, que juntará investigadores, ambientalistas e pastores, parte da associação ALDEIA e do Grupo o Lobo, aos quais se junta a Associação de Desenvolvimento da Terra Fria Transmontana - Corane.

O lobo é uma espécie classificada como em «perigo de extinção em Portugal» desde 1990 e é protegida por lei desde 1988, sendo a única espécie nacional com uma lei própria.

«É nesta lei que o Estado se compromete a indemnizar os criadores de gado pelos prejuízos causados pelo lobo e que passa a ser proibida a caça deste predador», destacou a técnica da associação ALDEIA, Ana Guerra.

Segundo a responsável, no início do século 20, o lobo ibérico ocupava a quase totalidade de Península Ibérica, onde a sua área de distribuição tem vindo a diminuir.

«Actualmente, em Portugal, o lobo ocupa apenas 20 por cento da sua distribuição inicial e está disperso pelas zonas montanhosas do Norte e Centro do país», frisou.

Segundo os dados do último censo nacional de lobo, existem em Portugal quatro núcleos populacionais: Peneda/Gerês, Alvão/Padrela, Bragança e sul do Rio Douro, perfazendo entre 220 a 430 animais, conforme a época do ano.

«O núcleo de lobos de Bragança, o maior do país, engloba 25 alcateias das 51 a nível nacional e, por isso, conta com um efectivo populacional estimado entre os 87 e os 212 animais, dependendo da época do ano», disse a técnica.

Apesar de «maior», este núcleo populacional é o que causa um «menor impacto negativo» sobre o efectivo pecuário, dado o sistema de pastoreio tradicional e a utilização de cães de gado eficazes.

«Esta variação de efectivos, que ocorre apenas por causas naturais, levou a que muitos acreditem que se deve à libertação de lobos por entidades ligadas à conservação na Natureza. Este é um mito falso, mas muito enraizado nas populações do interior», concluiu a técnica.

O programa conta com oradores de renome, que explicarão as questões da conservação do lobo e a forma como está enraizado na cultura popular.

As sessões de esclarecimento são destinadas, não só aos participantes da actividade, mas principalmente aos pastores locais.

Marcam presença a Associação de Criadores do Cão de Gado Transmontano, que revelará a importância do cão de gado na protecção dos rebanhos.

O ICNB esclarecerá todas a formalidades no registo e atribuição de indemnizações relativas aos prejuízos causados pelo lobo, aquando das suas investidas nos rebanhos.

Lusa/SOL

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Legislação pendente do ICNB altamente prejudicial para abutres em Portugal.

















Esta notícia foi publicada no jornal SOL dia 23 de Fevereiro 2012, e é da autoria de Sónia Balasteiro.

"O Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) recusa seguir a nova legislação europeia que permite aos agricultores deixar as carcaças de animais mortos nos campos, para alimentar os abutres que sobrevoam o país.

Em causa, segundo admitiu ao SOL fonte do Ministério do Ambiente está o medo da transmissão de doenças, como a BSE ou a tuberculose. É uma questão de «salvaguarda da saúde pública e animal», explica a mesma fonte.

Mas a Quercus lembra que, em alternativa, o Executivo ficou de licenciar locais próprios para os abutres comerem (alimentadores), o que ainda não aconteceu no Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) – área com mais abutres em via de extinção. Por isso, a associação ameaça queixar-se a Bruxelas. «Se o Governo não assegurar a sobrevivência destas espécies vamos apresentar queixa na União Europeia (UE)», explica fonte da Quercus.

Isto porque segundo as regras das autoridades europeias, cada Estado-membro tem de ter, pelo menos, uma destas opções (alimentadores ou carcaças deixadas nos campos) para garantir a sobrevivência dos abutres.

Em Fevereiro de 2011, a UE decidiu autorizar que os agricultores passassem a deixar de novo nos campos as carcaças dos animais mortos, mediante regras específicas. Uma prática que estava proibida desde 2002 devido à BSE (doença das vacas loucas).

Na altura a proibição deixou os abutres, aves protegidas por lei, em perigo de extinção, sem alimento disponível, correndo mesmo o risco de morrer à fome. Por isso, a UE aprovou a criação de campos de alimentação nos quais seriam deixados «corpos de animais mortos».

Mas, segundo a Quercus, em Portugal nem uma, nem outra solução está a ser aplicada.

Ao mesmo tempo, a falta de alimento tem gerado situações perigosas, como as que aconteceram no ano passado: para conseguirem comer, vários abutres (sobretudo grifos) atacaram gado vivo na zona da Beira Interior, lançando o pânico entre os agricultores. Na altura, fonte oficial do ICNB, entidade à qual cabe o licenciamento dos alimentadores – no PNTI há por licenciar dois da Quercus e um privado –, garantia ao SOL que estaria «para breve» esta medida, que então esperava os pareceres da DGV.

Um ano depois, fonte oficial daquele instituto, admite que ainda não está concluído: «O processo de licenciamento dos alimentadores foi acelerado e está a ser finalizado».

Segundo o que o SOL apurou, a DGV já deu luz verde ao licenciamento. Além disso, o Plano Nacional Para a Conservação das Aves Necrófagas, há anos na gaveta, poderá avançar em Março.

Para a Quercus, a falta de alimento para os abutres é o principal ponto que o plano deverá colmatar. Aliás, fonte da associação conta que já este ano, houve abutres a ‘roubar’ alimentos. «Roubaram mais de 30 carcaças de veados, enquanto os caçadores almoçavam».

Para a Quercus a melhor solução seria o Governo permitir a existência do gado nos campos e ao mesmo tempo licenciar aqueles centros de alimentação. «Só assim os abutres terão comida suficiente», avisa a associação."

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As espécies que vão desaparecer brevemente - veja aqui.


RARE from Joel Sartore on Vimeo.

Joel Sartore é um fotógrafo de Vida Selvagem que está a registar as espécies que estão em maior perigo de extinção no Planeta. No seu projecto - "The Biodiversity Project" - pretende mostrar-nos todos os animais que vão desaparecer caso a sociedade a uma escala global não tome as medidas necessárias para reverter o processo actual de destruição da Terra.

Clique aqui para ver fotografias impressionantes dos mais belos animais selvagens do Mundo.



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Camaleão - a próxima extinção?

















Esta notícia publicada no site da aidnature.org, acerca do Camaleão-comum, existente em Portugal, pretende atrair a atenção da população para uma espécie que está em grave risco de extinção no nosso País.

Este artigo foi escrito pelo Dr. Octávio Paulo, especialista em répteis da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e por Patrícia Brás, aluna de mestrado actualmente a investigar este réptil da nossa fauna.

De corpo comprimido lateralmente e com olhos que se podem mover de forma independente, o camaleão-comum (Chamaeleo chamaeleon) é um dos répteis ibéricos mais surpreendentes e apelativos. Sendo uma espécie arborícola é curiosa a etimologia do nome camaleão, o qual deriva das palavras gregas chamai (na terra, no chão) e leon (leão), significando “leão da terra”. Apresenta um conjunto de adaptações morfológicas que lhe permite encontrar-se perfeitamente adaptado à sua condição arborícola. Entre elas destacam-se o já referido corpo comprimido lateralmente, a cauda preênsil (a qual funciona como um órgão de apoio) e a disposição dos dedos em forma de pinça, características que lhe proporciona um bom equilíbrio, mesmo nos ramos mais finos.

A capacidade de mudar de cor e o seu modo de alimentação são duas características que também contribuem para o interesse que esta espécie motiva. A sua cor pode mudar em função da idade, do sexo, da época do ano, do meio envolvente e do seu estado emocional. As presas do camaleão-comum são capturadas através da projecção da sua língua, a qual exerce uma força de sucção, ajudando à aderência da presa.


O camaleão-comum pertence à família Chamaeleonidae, a qual apresenta uma maior diversidade de espécies na zona oriental de África e em Madagáscar. O género Chamaeleo tem a maior distribuição da família, contendo as únicas quatro espécies que se encontram fora de África. O camaleão-comum apresenta uma distribuição circum- mediterrânea distribuindo-se pelo Norte de África (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egipto), Sul da Europa (Portugal, Espanha e Grécia), algumas ilhas mediterrânicas (Chipre, Malta e Creta) e Médio Oriente (Israel, Líbano, Síria e Turquia).

Em Portugal, a sua distribuição limita-se ao litoral algarvio, ocupando preferencialmente dunas litorais com vegetação, algumas formações florestais, como folhosas diversas e pinhais (tendo uma aparente preferência por um coberto florestal elevado) e também pomares agrícolas. A sua área de distribuição apresenta-se extremamente fragmentada, o que sugere uma expansão não natural e um grande impacto provocado pela destruição do habitat mais favorável à ocorrência da espécie. De facto, investigações recentes apontam para uma diminuição acentuada da área ocupada por estes habitats. A destruição e fragmentação do habitat constituem dois dos principais factores de ameaça à espécie, factores que se tornam mais relevantes devido ao facto do camaleão-comum apresentar uma reduzida capacidade de dispersão. Como consequência, núcleos populacionais têm ficado isolados, o que os torna mais vulneráveis a fenómenos de estocasticidade ambiental e demográfica, a catástrofes naturais e a perda de variabilidade genética.

O facto do camaleão-comum ser uma espécie bastante atractiva e de fácil captura contribui também para o seu padrão de distribuição extremamente fragmentado. Com muita frequência, ouvem-se relatos de veraneantes que durante os dias de férias “adoptam” estes animais e depois os libertam em algum local diferente daquele onde os capturaram. Esta situação leva a duas consequências distintas. Muitos destes animais não sobrevivem nos locais onde foram libertados, enquanto outros conseguem sobreviver, mas em núcleos populacionais de dimensões muito reduzidas, pelo que a probabilidade de subsistência a longo prazo destas populações é muito reduzida.

Assim, possíveis acções de conservação para o camaleão-comum devem incluir medidas de protecção dos habitats mais favoráveis à sua ocorrência. O incentivo à agricultura tradicional com controlo biológico das pestes será também benéfico, uma vez que o aumento na utilização de produtos agroquímicos está também a contribuir para a degradação do seu habitat. A realização de campanhas de sensibilização da população será também importante, de modo a evitar a captura e deslocação destes animais.


O Lobo Ibérico e o trabalho do Grupo Lobo na BBC


A BBC NEWS EUROPE publicou recentemente um artigo acerca do trabalho do Grupo Lobo com o projecto Cão de Gado que está a ser desenvolvido em Portugal.

link para o artigo original:

http://www.bbc.co.uk/news/world-europe-16845256

Segue em baixo uma tradução do artigo.

Durante séculos, os cães de guarda trabalharam ao lado de criadores de gado nas montanhas de Portugal para proteger o seu gado do Lobo Ibérico.

Mas os cães caíram em desuso quando o tiro e o envenenamento passaram a ser considerados como um método mais rápido e fácil de controlar os lobos, na viragem do século XX. Agora que os lobos são protegidos pela lei Portuguesa, algumas das raças de cães mais antigas do país estão de novo a ser usadas ​​para ajudar os agricultores a co-existir com estes predadores.

Uma organização Portuguesa de conservação do Lobo, o Grupo Lobo, está a incentivar os agricultores a regressar aos métodos tradicionais e comprovados pelo tempo e ao trabalho com os cães raros, que ferozmente protegem os rebanhos sob os seus cuidados e afugentam os lobos, atacando-os.

Desde 1988 que é estritamente proibido matar ou ferir os lobos.
No entanto, os lobos continuam sob ameaça constante, muitas vezes de agricultores desesperados que recorrem a meios desesperados.

Cerca de 300 lobos ibéricos (Canis lupus signatus - uma sub-espécie ligeiramente menor que o lobo cinza Europeu) sobrevivem nas terras altas do norte e centro de Portugal.

"Estamos a incentivar os agricultores a utilizar os tradicionais cães de guarda mais uma vez, não só para reduzir os ataques de animais, que vão ajudar os agricultores a tolerar melhor o lobo, mas também para trazer essas raças de cães tradicionais portugueses de volta da beira do abismo", explica Sílvia Ribeiro, uma bióloga integrada no projecto de conservação.

Raças de cães como o de Cão Castro Laboreiro, Cão da Serra da Estrela e o Cão de Gado Transmontano foram altamente valorizadas no passado pelo seu instinto de protecção e capacidade inata de se relacionarem fortemente com os animais sob os seus cuidados.

"O seu comportamento é bastante diferente do dos cães de pastoreio. Faz parte do seu carácter a criação de um vínculo com seu rebanho e o instinto de o proteger ferozmente," diz Sílvia Ribeiro.
"Eles estão sempre activamente a olhar para todo o lado, a farejar sinais de perigo e atentos ao gado que apresenta sinais de aflição”.

Ela diz que, em caso de ataque, os cães posicionam-se entre o rebanho e o lobo, ladrando e perseguindo o lobo até este se afastar. O
seu sentido de olfacto é tão apurado que pode até mesmo distinguir as cabras do seu rebanho das de outro.

Para os criadores de animais, tais como Alfredo Gonçalves, que guarda 450 cabras na orla do Parque Nacional Peneda-Gerês, o projecto está a revelar-se eficaz.

"Eu perco cerca de 80 caprinos por ano para os lobos", diz ele.

"Inspectores do governo vêem e avaliam as mortes e somos pagos pelo nosso gado perdido, mas muitas vezes esperamos um a dois anos, que é um tempo de espera muito longo, especialmente neste clima económico".

O Sr. Gonçalves diz que está completamente disposto a conviver com os lobos, mas os seus ataques têm um impacto sério para os agricultores que ganham muito pouco.

O seu rendimento mensal pequena de cerca de € 500 depende em grande parte na venda de cabritos para consumo.

Para ajudar a reduzir os ataques de lobo, o Grupo Lobo deu-lhe um cão de Castro Laboreiro com dois meses de idade chamado Tija, há 18 meses.

Os agricultores que participam no projecto recebem um cão sem custos, mas assinam um contrato rigoroso, concordando com a sua formação, com o modo como será tratado e usado, e a concordar que tem de se submeter à inspecção regular e acompanhamento pelo Grupo Lobo.

Até agora, 300 cães foram colocados com 170 criadores de gado.

Tija vive agora com as cabras de Alfredo Gonçalves, dorme com elas num armazém à noite e permanece com o rebanho enquanto este pasta nas montanhas diariamente. A
sua raça vem de uma aldeia no norte do parque nacional e já foi usada na área, mas actualmente é muito rara.

O vínculo que os cães criam com o rebanho que está sob os seus cuidados é tão forte que os biólogos do Grupo Lobo relatam que cadelas chegam a abandonar as suas próprias crias para amamentar os cabritos recém-nascidos.

Um cão surpreendentemente gentil e amigável, Tija é claramente valorizada pelo Sr. Gonçalves que recentemente pediu aos membros do grupo de conservação para lhe fornecer um segundo cão de guarda.

"Em cada ataque dos lobos, costumo perder um ou dois bodes", diz ele.

"Às vezes, quando o rebanho está a pastar e pequenos grupos de lobos atacam, podemos perder 10 ou mais animais. É devastador. Mas desde que a Tija chegou, as mortes de cabras reduziram um quarto desse valor.”


Para garantir uma protecção total para um rebanho de 500 animais, são necessários três ou quatro cães de guarda, mas alguns agricultores têm sido relutantes em assumir os novos cães e todos os custos e esforço envolvidos.

"Não tem sido simples convencer os agricultores," diz Sílvia Ribeiro.
"Eles ainda estão a ter que adaptar-se ao lobo ibérico como uma espécie protegida."

Após centenas de anos a ser visto como uma praga, é difícil mudar os comportamento, assume.


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Documentário "Pare, Escute e Olhe" acerca da Barragem do Tua - ainda é preciso ver.


Trailer Cinema "Pare, Escute, Olhe" from Pare, Escute, Olhe on Vimeo.

Site Oficial
http://www.pareescuteolhe.com/

Um documentário de Jorge Pelicano acerca da linha do Tua. Uma visão esclarecida acerca construção da Barragem do Tua, que está a ser levada a cabo pelo governo português debaixo de fortes críticas dos especialistas em energia, do círculo empresarial, das instituições ambientais portuguesas e internacionais e de uma comissão de avaliação de UNESCO relativamente ao estatuto de Património da Humanidade da região, que será retirado caso as obras avancem.


Todos os anos cerca de 38 milhões de animais são retirados da floresta no Brasil para serem vendidos como animais domésticos.











O tráfico de animais selvagens é uma realidade nos países tropicais. A compra de animais exóticos para manter em casa é uma das principais causas de destruição e perda da Biodiversidade em países como o Brasil, Malásia, Indonésia, Timor-Leste, entre outros.

Milhões de animais são mortos anualmente devido a más condições de captura e de transporte.

Esta palestra da Bióloga brasileira Juliana Machado Ferreira ilustra a urgência de acabar com esta actividade antes que os números baixem para lá dos limites de sobrevivência das espécies e dos ecossistemas.

Más condições ambientais matam todos os anos 16 mil portugueses

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Cientistas da Universidade do Algarve descobrem ser vivo mais velho da Terra

O ser vivo mais velho da Terra que se conhece vive mesmo ao lado da Península Ibérica, é uma erva marinha que cresce no Mediterrâneo e pode ter mais de 100.000 anos, de acordo com uma equipa de cientistas que integra investigadores da Universidade do Algarve. A descoberta foi publicada nesta semana na revista Public Library of Science One.


A erva marinha chamada Posidonia oceanica não é uma alga, mas sim uma angiospérmica, ou seja, pertence ao grupo das plantas que dão flores, e é endémica do mar Mediterrâneo.

A planta tem folhas curtas que podem crescer até ao metro e meio, e apesar de ter flores e reproduzir-se sexualmente, utiliza na maior parte das vezes indivíduos clones para se ir dispersando. O seu crescimento é muito lento, demorando 600 anos para cobrir um espaço de 80 metros nas pradarias subaquáticas do Mediterrâneo.

A equipa liderada por Ester Serrão, do Centro de Ciências do Mar, da Universidade de Algarve, que contou com investigadores de Espanha, analisou a nível genético os espécimes desta planta que vivem em 40 pradarias aquáticas ao longo de 3500 quilómetros do mar Mediterrâneo.

Os resultados revelaram que muitos espécimes são clones uns dos outros, alguns com dezenas de milhares de anos. Um pedaço erva com 15 quilómetros de largura, que fica ao pé da ilha espanhola Formentera, poderá ter mais 100.000 anos.

Esta descoberta demonstra a robustez de um genoma capaz de se adaptar a diferentes habitats, ao longo do tempo. Mas também pode ser a razão do declínio desta planta, cujo genoma poderá não aguentar as rápidas mudanças climáticas recentes: nos últimos 100 anos, a área de distribuição da Posidonia oceanica diminuiu em 10%.

10.02.2012 - 21:30 Por PÚBLICO

link - http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/cientistas-da-universidade-do-algarve-descobrem-ser-vivo-mais-velho-da-terra-1533235


Vídeo da Quercus ANCN


Vídeo da Quercus - Associação Nacional para a Conservação da Natureza.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Vivemos todos no mesmo Mundo.

The World is Where We Live from WWF on Vimeo.

Partilhamos todos o mesmo planeta, e o mesmo destino. A WWF é uma das principais organizações mundias para a Conservação da Natureza e diz-nos isso mesmo neste pequeno vídeo.

O afastamento do Homem do seu estado natural isola-o, e torna-o alheio e muitas vezes insensível ao que acontece aos nossos únicos semelhantes - o resto da fauna e a flora do nosso planeta. Isto torna a vida insustentável.